POEMA PARA LOUISE
MICHEL
«O homem está
condenado a ser livre.»
Jean-Paul Sartre
Ó meiga «communard»,
Amiga e companheira,
Tu foste, Liberdade,
o meu lema e emblema,
Se vai, só para ti, a
salva verdadeira,
Pra ti a «Soledad»,
pra ti o meu poema.
Eu tenho, em minha
mão, teu seio pequenino,
Rotundo como o lai,
redondo como um ovo,
Por isso pra ti vai,
vasconço e paladino,
A lis e o laurel da
Esp’rança e mundo novo.
Pra ti o lavorar, pra
ti a lavareda,
Amiga e alumbrada,
Amiga de ABC,
E as alas, meu Amor,
as armas na alameda,
A Lira de quem canta
e a letra de quem lê.
Existes a trinar
minha Musa alvinitente,
Existes a loar, e
Liberdade é teu nome,
Enquanto aqui houver
um só dolente e doente,
Enquanto em plaga
houver uma criança com fome.
Ó Santa «communard»,
«du peuple» Imperatriz,
A galope e a galope
as Maias, em tropel,
Que em lume e
Saint-Bernard, em Montmartre e em Paris,
Sou alvo e me
alcandoro em Louise Michel.
Por isso, Virgem rubra,
em leiva-Leonardo,
Quisera, em alvaiade,
ser o teu lavrador,
Numa alva de
alabastro eu ser o teu Abelardo,
Heloísa, Michel,
Luísa, meu Amor.
Que Luz, 07/ 04/ 2021
AMOR OMNIA VINCIT
PAULO JORGE BRITO E
ABREU
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Hermética Irmandade dos Amigos da Luz
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