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SONETO CLÁSSICO

( avoco, para a Musa minha, o 6 de Ouros Arcano )


Não pede Amor a pena, minha Dama,
Não pede Amor a mágoa, mas só quer
A vida, ó flor, o néctar, o prazer
Prosternados na luz e verde rama.

Quer Amor pela paz, e inda que brama,
Inda que sofra Amor pela mulher,
A amorosa tarefa busca o Ser,
Sofre Amor pela paz de quem vos ama.

Porém, quer verde Vénus, quer Maria,
Se apuram em vós, flor, que vós sois Flora.
Cantam Zéfiros, cantam, cantaria

Eternamente Amor pela pastora;
Mas tenebrosa Dor, por varonia,
Sofrera só por si, minha Senhora.

Lisboa, 10/ 01/ 1992

GLORIA PATRI ET FILIO ET SPRIRITUI SANCTO


PAULO JORGE BRITO E ABREU