SONETO CLÁSSICO
( avoco, para a Musa minha, o 6 de Ouros Arcano )
Não pede Amor a pena, minha Dama,
Não pede Amor a mágoa, mas só quer
A vida, ó flor, o néctar, o prazer
Prosternados na luz e verde rama.
Quer Amor pela paz, e inda que brama,
Inda que sofra Amor pela mulher,
A amorosa tarefa busca o Ser,
Sofre Amor pela paz de quem vos ama.
Porém, quer verde Vénus, quer Maria,
Se apuram em vós, flor, que vós sois Flora.
Cantam Zéfiros, cantam, cantaria
Eternamente Amor pela pastora;
Mas tenebrosa Dor, por varonia,
Sofrera só por si, minha Senhora.
Lisboa, 10/ 01/ 1992
GLORIA PATRI ET FILIO ET SPRIRITUI SANCTO
PAULO JORGE BRITO E ABREU
Procurar
Mais Lido
-
AVISO A TEMPO POR CAUSA DAS PALAVRAS João Belo, nascido em 1959, é discípulo de Paulo Jorge Brito e Abreu. E usa também o pseudónimo d...
-
Paulo Jorge Brito e Abreu :: Serra de Sintra Leitura do Poema «Duma Oração Portuguesa» de Paulo Jorge Brito e Abreu pelo próp...
-
HERMÉTICA IRMANDADE DOS AMIGOS DA LUZ A Hermética Irmandade dos Amigos da Luz – ou HIAL, para abreviar –, nasceu, em Janeiro de 2016, ...
