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NOVA COITA D’ AMOR

( convoco, para a Musa, o Carro da Vitória )

Beladona imortal, que no passado
Dum Vate os próprios versos acendias,
Beladona gentil, que amados dias
Hás dado a um coração desesperado;

Ouve os ais dum profeta desejado
Por mil demónios vis, por mil harpias,
E à minh’ Alma já volve, ó meu Messias,
Ó flor que vezes mil eu hei beijado.

Num passado imortal, tu foste Aquela
A quem, qual capitão, amei a bordo…
Tu foste a pura, a tímida donzela,

Dos meus versos o Nume que eu recordo.
Em sonhos delirando, eu grito: «Bela…»
Mas quando digo «Dona» então acordo.

Lisboa, 07/ 04/ 1990

AD AUGUSTA PER ANGUSTA


PAULO JORGE BRITO E ABREU