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RESSURREIÇÃO

( avoco, para a Musa minha, o 2 de Copas Arcano )

No palácio infeliz da Desventura,
Eu vi meu coração crucificado.
Monstros, harpias mil… mas ao meu lado
Carpia uma amorosa criatura.

Era a Mãe! Minha Mãe que na fundura
Do seu olhar mais belo do que um prado,
O corpo de seu filho, ensanguentado,
Vira descer à negra sepultura.

«O meu filho! Meu filho tão pequeno!
Pra que eu te tive em mim, se te perdi?
O meu filho me entrega, ó Nazareno!!!»,

Dizia a pobre Mãe, quando eu parti;
Mas diz um Anjo azul, no Céu sereno:
«Ó Mãe, não chores mais, eu estou aqui.»

AVE MARIA, GRATIA PLENA


PAULO JORGE BRITO E ABREU